domingo, 29 de abril de 2012

O Tempo escorre-me das mãos

O tempo escorre-me das mãos
como num passe de mágica.
o tempo faz com que o anoitecer
seja mais lento,
apenas num infinito labirinto.

O tempo escorre-me das mãos
como um tesouro submerso
acelerando o bater do coração,
atormenta a alma...
diminui-a! apenas pedaço a pedaço.

O tempo escorre-me das mãos
contrasta com o lado sonhador
como que a selar esse desejo,
ao anoitecer...
Apenas esboçando um sorriso.

O tempo escorre-me das mãos
a minha alma está aqui!...
Preciso de viver do afecto
e do amor intemporal,
apenas sempre a sorrir.

O tempo escorre-me das mãos
tão transparente como a própria água
sorrio-lhe... ele desvia o olhar
profundo e secreto,
apenas o alucinante do vazio.

O tempo escorre-me das mãos
quero fechar os olhos e apenas sentir
o melhor que há no meu ser,
com o desejo de me permitir ser conhecido...
Apenas entendido e até julgado.

O tempo escorre-me das mãos
Vem meu amor...
antes que a noite escura desapareça
de tanto me dar!...
apenas até ao limite.

C@rlos@lmeida
(Foto da Net)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nunca consegui tocar os meus limites


Nunca consegui tocar os meus limites
vencer todas as barreiras
acalmar nos momentos mais ansiosos.
Estas noites agitadas
algo frustrantes!
Uma sensação estranha
um desafio emocional…
dou comigo a olhar para longe,
durante horas …
esqueço-me de tudo.

Nunca consegui tocar os meus limites
despertar gargalhadas,
magia…
a minha luz,
a minha razão de viver
acrescentar algo a mim próprio.
Nunca iria olhar para mim
de forma diferente
numa noite de nevoeiro.
Não se deve andar à procura de amor,
mas esperar que ele aconteça.

Nunca consegui tocar os meus limites,
Já me senti muitas vezes só,
os nervos à flor da pele
não é algo que me assuste.
Saio fortalecido dos meus momentos de solidão
de olhos bem abertos
para não perder nada
de bem comigo e com a vida.

Nunca consegui tocar os meus limites
o meu tempo faz todo o sentido
é difícil ter coração!
nunca digo nunca!...
conquisto todas as emoções
com outro espírito
com tanta mágoa…

Nunca consegui tocar os meus limites,
é perfeita a aura
as lágrimas secam
as memórias e os afectos
ficam para sempre
demasiado fortes
como as palavras que o vento leva.

C@rlos@lmeida
(Foto da net)