onde ás vezes regresso
está tão distante
desde o dia que parti
rumo à cidade.
Distante está o tempo,
pedra a pedra
faz nascer em mim
uma profunda nostalgia…
Quem sabe um dia
o desejo de morrer ali
em farrapos de tempo
na casa que deixei…
Ali deixei o meu olhar
quebrei as barreiras do tempo
congelei lágrimas
sabotei o canto das aves.
Na casa que deixei
o mistério estremece!
Em cada grão de granito
uma réstia de eternidade…
Digo mais um adeus adiado
Entre lágrimas reflectidas
aqui…
Bebo o silêncio
saboreio o vento
colho os cachos de uva
que me hão-de dar de beber.
Como herança dada…
Como em tantos outros dias.
Era tempo de voltar
de disfarçar calado
a casa que deixei
desde o dia que parti…
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Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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