sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
A Noite
Adormeço o sonho
que me consome e invade
A noite é minha
companheira
e os sentimentos acordam
tarde.
Refresca-me o frio
da madrugada a amanhecer.
Acalma o pensamento
sofrido
dou sem esperar receber.
Adormeço o sonho
que está a acontecer.
Porque agora não tem
tempo
porque a mágoa faz doer.
A dor não tem lamento
neste sonho adormecido.
No gelo da minha alma
gela o meu coração
sofrido.
A noite é companheira
adormece o sonho que me
consome.
A noite acalma a alma
porque o dia não dorme.
𺰘¨¨˜°ºð050/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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© Reservados os Direitos
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Ao Abrigo do Código de
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sábado, 24 de dezembro de 2016
O Mar
As ondas do mar são de
água salgada
mas sabem falar á gente.
Murmuram de rocha em
rocha
murmúrios de confidente.
As ondas rezam baixinho
contos que fazem chorar.
Da cruz de cristo a
caminho
das índias no alto mar.
As águas falam de dor
e a gente fica a tremer.
Que a onda tem o sabor
do nosso pranto a
correr.
Das águas do mar,
tristeza!
ai de nós que as
escutamos!
Fazem maior a certeza
da mágoa porque amamos.
Às vezes gritam, meu
Deus!
tentando levar na espuma
A sua dor para os céus…
e caem logo uma a uma.
A espuma branca chorando
raramente pela praia,
Rola, rola soluçando
até que logo desmaia.
Eu gosto de ouvir o mar
e gostava de poder
Gastar a vida a escutar
o que ele tem para me
dizer
As ondas do mar são de
água salgada,
mas sabem falar á gente
Murmuram de barco em barco
murmúrios de confidente.
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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sábado, 17 de dezembro de 2016
Estátua de pedra
E poderia amar-te
a tua boca ardente iria
despertar
alucinadamente por ti me
apaixonar.
Pedra esculpida
por tamanha inspiração
génio omnipotente
artesão.
E tu tomarias a
verdadeira chama
tocaria teus seios com
paixão
a chama visionada no meu
coração.
Oh! Quem me dera ser teu
poder talhar na pedra
sem dor
o teu corpo imaginário
compor.
E ficares nos meus
sentidos
fundir nos meus desejos
a rigidez dos teus
beijos.
A minha musa inspiradora
queria-te a minha
fantasia
mesmo que fosses de
pedra dura e fria.
𺰘¨¨˜°ºð048/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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sábado, 10 de dezembro de 2016
Rio Sul
Que lindo o rio sul
de pedra em pedra a
saltar.
Caindo arrastam Seixinhos
Que vão correndo, a
brincar.
Que vão correndo e
rolando
numa alegria singela
De pedra em pedra
beijando
o areão de cor amarela.
Que lindo o rio sul
onde bebem as flores
as árvores e os
passarinhos
e também os lavradores.
Rio sul, a alegria dos campos
semeados, que lindos são
Enchem de amor e poesia
os cantares que saem do
coração.
Nasces-te nas terras de
sul
vais por aí abaixo
alpedo
Segues teu caminho
formado
até à cidade de S.
Pedro.
Quando batem as
trindades
rezam baixinho “MeuDeus”
E passam, como saudades,
os andores Implorativos
aos céus.
E se cair alguma flor
na pequenina corrente
A espuma faz-lhe um
andor
e leva-a rio abaixo... suavemente
Rio sul, não paras
vais correndo, para
onde?
Vais ao encontro do
Vouga
e do mar que na
distância se esconde.
𺰘¨¨˜°ºð047/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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sábado, 3 de dezembro de 2016
Luz
E eu que sou triste,
escrevo as minhas agonias
de tudo quanto é sombra,
luto e desalento.
Erguendo em cada verso,
um coro de ironias.
eu que vivo na dor e
escrevo o sofrimento.
Elevo a minha voz, agora
para me expressar
a minha graça estranha, esta graça encantadora.
Que me ensinou enfim, os
tempos conjugar
do verbo que é na minha
vida, a minha luz acolhedora.
E podem-se alegrar as
fragas escarpadas sem medos
rasgar o corpo inteiro
em tojos e silvados.
Como suporto o coração, com tantos segredos
não o sinto embriagado, cálidos momentos guardados.
Achei no teu encanto, a
forma que sonhava
a graça embriagante, que eu adoro e prossigo.
Achei no teu olhar, a
luz que me faltava
eu era a noite escura, a
luz veio contigo.
Amar é florescer, é ter
no coração
a essência da harmonia,
espírito de saber.
É ter sobre a dor, o véu
de uma ilusão
é ter no crânio ardente,
o beijo azul dos céus quando morrer.
𺰘¨¨˜°ºð046/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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Ao Abrigo do Código de
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Há qualquer coisa no tempo
Há qualquer coisa no
tempo
que desapareceu.
O que sei…
o que sinto…
Procuro dar sentido
ao que não tem sentido.
Ás vezes, doí, muito
sim…
então transformo-me em
pedra
e o coração passa a ser
apenas
um cubo de gelo.
Aí, ganho consciência
dos silêncios
e de todas as feridas.
E cada tempo tem o seu
tempo,
no intenso desejo de
viver.
São as horas certas
em todas as horas
incertas
e o mundo continua a
arrumar-me
ás voltas com a vida.
Há qualquer coisa no
tempo
quando procuramos e não
encontramos… Nada!
Repetimos padrões,
cometemos erros.
outras vezes, corremos,
apressados,
atropelamos a oportunidade
e os sentidos.
Desenterramos velhos
fantasmas
sonhos e pesadelos
que se tornam de repente
num desafio,
e... na ironia do destino e
do tempo
escondendo quem somos.
𺰘¨¨˜°ºð045/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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Copyright © 2016
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sábado, 26 de novembro de 2016
As canções que eu escrevi
Quase todas as canções
falam de amor
em que o sonho é
possível
falam de beleza ou
emoção
ou do nosso lado
sensível.
Uma dimensão intemporal
o começo da nossa
perdição
de olhos postos no céu
sentimentos no coração.
Tempos confundidos
devolvem o sentido da
nossa existência
nas canções que falam de
dor
Sentimentos e transparência.
Todas as canções falam
de paixão.
querer é desejo de quem
ama
e de quem deseja ser
amado
num sonho sem fim e manter
a chama.
Quero descrever, mas vou
sufocar.
sei o tamanho dessas dores.
Que vivem nas letras
inesperadas
das canções cantadas com
desamores.
Existe o céu…
sinto que tu já não
estás aqui.
Sinto que também já morreste
nas canções que eu
escrevi.
𺰘¨¨˜°ºð044/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Dentro da alma
Deixa que os meus passos
entrem na tua vida.
Vou seguindo por esta
estrada
com a minha alma
despida.
Deixa que as minhas
palavras
entrem no teu coração.
Olha-me bem dentro da
alma
vê como vou caminhando
na solidão.
O mais íntimo desejo
pelo pecado do meu
pensamento.
Assim no tempo muitas
vezes divergente
desperto os sentidos
fugazmente.
Continua a haver lugar
para a utopia
cada passo é um
ensinamento.
O meu olhar… Estas
angústias
que não me saem do
pensamento.
Relativamente ao tempo
tão avassalador
Como se estivesse a ser
sonhado
no meu coração cheio de
dor.
Não sinto… apenas o
reflexo do que vejo
não penso que vou partir.
Como as marés, viajo no
presente
porque sei que torno a
vir.
Olho sempre para lá do
horizonte
porque sei que vou
partir
Para relembrar o passado
no futuro que há-de vir.
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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sábado, 12 de novembro de 2016
Volto atrás no tempo
Volto atrás no tempo
sinto um arrepio
percorrer-me o corpo
sinto o cheiro da terra
como quem desembarca de
uma viagem
num dia cinzento.
Volto atrás no tempo
acompanho o serpentear
da imensidão,
do sentido que me
desperta.
Não importa tudo o que
me aproxima
tudo termina num
sussurro.
Volto atrás no tempo
devaneios… memórias
amargas,
mas o futuro não
tardará.
Os olhos fecham-se e
abrem-se
num absoluto tormento.
Volto atrás do tempo,
vou ao encontro de
memórias
que o próprio tempo não
possui.
E cada tempo
tem o seu segredo.
Volto atrás no tempo
defino sentimentos,
memórias, emoções
numa forma crua… despida.
Numa busca incessante,
vivo uma solidão total.
Volto atrás no tempo
sou apesar de tudo um
ser insatisfeito,
como se o embotamento
dos sentidos
nunca chegassem a
esquecer
quando a nostalgia se
apodera mais de mim.
𺰘¨¨˜°ºð042/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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domingo, 6 de novembro de 2016
Cada um de nós
Cada um de nós
soma os instantes da
vida
anota os desabafos da
alma
e os sonhos nela
naufragados.
Cada um de nós
fala de igual para igual
coisas que poderiam ser
tão simples
como o silêncio na
solidão total.
Cada um de nós, seca de
emoções
numa silhueta sem rosto
num rosto ausente
no jogo da ilusão.
Cada um de nós recomeça
consciente de si
de tudo, depois do tempo
corre para o lado
da direção do vento.
Cada um de nós, funde-se
num céu de nuvens
brancas.
E não vale a pena,
fugir de todos os
mistérios.
𺰘¨¨˜°ºð041/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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Copyright © 2016
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Eu Sei...
Eu sei…
fecho os olhos
fico envolto em silêncio
de respiração suspensa.
E fico a ouvir o ruido
das ondas
saboreio o ar da noite
Eu sei…
Relembro um pedaço da minha
vida.
Pedaço de um momento,
as cores quentes, a
magia…
O tempo voou, eu sei…
fascinado pelo teu
reflexo.
Eu sei… Que o tempo
passa
e os desabafos de uma
paixão
não se apagam com as
ondas,
nem com o passar dos
dias.
O tempo passa
qbala-me o espírito,
mostra-me as falhas
o intolerável, o
inadmissível.
Eu sei…
Que o mar também se
sente.
não só pelo cheiro, que
chega da brisa,
mas quando sente que o
olhar mente.
Fecho os olhos
quase nada se passou
aqui .
A tua necessidade aqui
tão perto
Eu sei… que senti quase
nada do que sou.
𺰘¨¨˜°ºð040/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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Copyright © 2016
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