E eu que sou triste,
escrevo as minhas agonias
de tudo quanto é sombra,
luto e desalento.
Erguendo em cada verso,
um coro de ironias.
eu que vivo na dor e
escrevo o sofrimento.
Elevo a minha voz, agora
para me expressar
a minha graça estranha, esta graça encantadora.
Que me ensinou enfim, os
tempos conjugar
do verbo que é na minha
vida, a minha luz acolhedora.
E podem-se alegrar as
fragas escarpadas sem medos
rasgar o corpo inteiro
em tojos e silvados.
Como suporto o coração, com tantos segredos
não o sinto embriagado, cálidos momentos guardados.
Achei no teu encanto, a
forma que sonhava
a graça embriagante, que eu adoro e prossigo.
Achei no teu olhar, a
luz que me faltava
eu era a noite escura, a
luz veio contigo.
Amar é florescer, é ter
no coração
a essência da harmonia,
espírito de saber.
É ter sobre a dor, o véu
de uma ilusão
é ter no crânio ardente,
o beijo azul dos céus quando morrer.
𺰘¨¨˜°ºð046/2016𺰘¨¨˜°ºð
Autor:
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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