segunda-feira, 19 de março de 2007

Não sei...

 
 
Não sei…
De certeza que aquela gente…
Será que posso chamar gente?...
É verdade
que quem com ferros mata, ferros morre.
Quem anda cá há mais tempo sabe
que com algumas pessoas,
as coisas nunca são o que parecem,
nem nunca servem para aquilo que foram feitas.
 
A minha mente tem tendência para a qual,
no meio do turbilhão da minha vida,
acho que nada se dá e tudo se transforma.
Já nem a memória é o que era.
Não a minha, que nunca foi brilhante,
e é excessivamente selectiva,
mas a de outros mais novos.
 
Não me lembrava, não precisava!
É uma sobrecarga de trabalhos,
o mundo em que vivemos!
Não se aguenta…
Vivemos a vida da tralha.
Na memória acumula-se tralha!
Dedicando-lhe grande amizade,
portanto, não será de espantar
que fique para sempre.
 
Concluo precisamente que existe
um enorme desperdício de riqueza.
Essa riqueza,
não está acima de tudo,
porque não resolve o problema das pessoas.
Não me parece, portanto,
discordo em absoluto deste tipo de pensamento.
Acredito, isso sim,
que os valores morais estão acima de tudo,
para os quais,
tudo se encontra,
pouco ou nada preparado.
 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net
 
Copyright © Março 2007
© Reservados os Direitos de Autor
Ao Abrigo do Código de Direitos de Autor 
 

sexta-feira, 16 de março de 2007

RECOMEÇAR AMANHÃ...



Afirmei, muito recentemente,
posto em destaque, naturalmente.
Também eu, conscientemente,
para além de não ser claro.
Corre-se o risco de aceitar,
como verdade.
A verdade acontece!...


Um acontecimento que,
nada tem a ver,
o processo de verificar,
ou de temer,
Provavelmente haveria mais!
Não é nada disso que acontece!

 
Cada um faz a situação, para
quem a verdade das ideias,
ao longo de vários anos,
na realidade,
não devia ser a mesma,
ainda não chegou ao fim…

 
Mas já é possível mostrar.
O estrago! Que “ela “ provocou.
Só me resta esperar!
Ocorreu do modo como funcionou,
nada de independente,
acima de tudo, ficará
na minha história.

 
Cuja criatividade, rigor e versatilidade,
podem ser facilmente contrastados.
Fui sempre capaz,
chamando a atenção, para
o meu pragmatismo.
Seria por essa razão capaz,
chamando a atenção.

 
Antes de mais marcado,
se eu já estava deprimido…
Com tudo isto.
Como se achasse isto tudo normal,
levou-me a ver…
Que não se consegue respeitar…

 
Eu, nestas alturas lembro-me sempre…
Tento aperfeiçoar o meu comportamento.
Não me aparece seja o que for
na cabeça…
O melhor será desistir!
Desistir provoca em mim,
reacções obscuras.
No fundo, meia escondida,
mas ainda lá está.

 
Recomeçar amanhã!...
Não posso deixar de pensar,
Rompi um silêncio, que
estava presente, no meio de
grandes dificuldades.
O sinal da esperança já existe!
Está hoje quase enterrado.

 
Seria impossível ouvir.
É um movimento que vem
do coração.
É impossível que a amplitude
do movimento da criatividade
que se desenvolve,
que estava afinal presente.

 
Rompera um silêncio
fiquei curioso, por saber
Qual seria a resposta!
E encontrei…
Discretamente!
Recomeçar amanhã!...

 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net

 
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quarta-feira, 14 de março de 2007

Mãe...

 
 
Estas palavras são para te agradecer
pela vida que me deste para viver
pelos carinhos que em mim depositaste
e pelos momentos que a ti roubaste.
 
Pelas noites mal dormidas
por todas as horas sofridas
pelos medos que sentias
e mesmo assim sorrias.
 
Não são palavras inventadas
apenas o que sinto no peito
amor, agradecimento, gratidão…
palavras de simples respeito,
 
Pelo meu coração embalas
amor do nascer até morrer
amor infinito que sem nunca adormecer
não me deixa nunca te esquecer.
 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net
Copyright © Março 2007
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Ao Abrigo do Código de Direitos de Autor 
 

Procuramos Respostas...


 
 
Desejo na minha busca do belo,
conhecer…
Eu quero... eu quero... eu quero...
descobrir a imensidão do mar,
do sol e da lua,
o canto dos pássaros,
os sorrisos e as lágrimas.
 
Aprecio o romantismo,
a beleza dos pequenos gestos,
a sinceridade das palavras,
a honestidade e a crença na felicidade.
Gosto de desafios e detesto a rotina.
Estarei eu doido,
por pensar que realmente existo?
Estarei eu realmente doido?
Ou serei apenas um sonho de alguém?
 
Muitas vezes quando sonho,
crio várias personagens.
Portanto quem me garante que eu não sou criação de alguém
ou de alguma coisa?
Serei eu apenas um corpo que anda,
fala, come, bebe, pensa
e é possuidor de pequenos conhecimentos
a diversos campos?
Quem me garante que não sou um,
mas dois ou três, ou quatro, ou cinco,
ou seis, ou sete, ou até oito corpos num só
em outros mundos desconhecidos?
Não me digam que só por não verem uma “coisa”
isso significa que ela não existe?
 
Os cães ouvem sons inatingíveis pela nossa audição,
os gatos têm visões, que aos nossos olhos,
pelo menos não para todos, são imagináveis
e por ventura quererá isso dizer na nossa “razão”
que tais factos não são na realidade verdadeiros?
O que é viver?
comer, beber,
dormir, sexo, matar,
trair, ajudar, felicidade,
dor, sabedoria, conquistas,
poder, ter, não ter?...
Acho que com um simples palavra
se resolve todo o mistério…
 
Tudo!!!
Sim, tudo a vida é tudo isto e muito mais!
Não é só o que está à frente dos nossos olhos,
e certamente não é só o que se ouve
com alguma frequência.
Por isso, paremos simplesmente de aceitar tudo
o que nos depositam à frente
e sejamos nós próprios a fonte do nosso saber.
Porque não aceitar tudo?
Porquê não aceitar nada?
Porquê viver preso entre paredes,
habitando e sufocando num Mundo tão material?
Procuramos razões para a nossa existência!
 
Procuramos sabedoria
para que pelo menos possamos entender
um pouco do Mundo onde vivemos.
Procuramos saber se existe realmente só este Mundo.
Procuramos respostas!
Procuramos perguntas!
E apesar do que vamos encontrar,
e onde vamos encontrar,
a única e verdadeira resposta
está sempre mais perto do que julgamos.
 
Eu por vezes já sei a resposta...
Quem diz que a ciência é certa,
ou a religião certa?
Paremos de nos enganar a nós próprios
e sem medo algum temos de aceitar o que o nosso coração,
ou razão diz.
Isso depende de cada um,
acreditar ser realmente verdadeiro.
 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net
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segunda-feira, 12 de março de 2007

Apetece-me crescer

 
 
 
Às vezes julgamos que nos apetece crescer,
imagine-se; francamente!
É ridículo aquele gesto automático
de passar a mão pelo cabelo
antes de lhe bater à porta
ou o desejo de os contradizer em tudo,
como se não fôssemos mais
que uns adolescentes em busca de identidade.
 
Coitadinhos…
somos tão ingénuos que julgamos
que vamos deixar de ouvir as suas vozes
dentro de nós,
que a sua presença física é necessária
para que nos comportemos exactamente
da forma como pretendem.
 
Ou que façamos tudo ao contrário
do que nos disseram, numa tentativa de provar a nós mesmos
que eles já não “ mandam em nós” “ nada”.
Crescemos por fora porque não temos outra alternativa,
assumimos poses de autonomia,
porque nos dizem que é assim que deve ser.
Na prática,
impedimo-nos de correr para os braços da nossa mãe
quando esfolamos um joelho
ou cortamos um dedo.
Por dentro continuamos sempre filhos.
 
E quando os nossos pais ameaçam envelhecer,
ou doentes precisam de nós,
como nós precisamos deles,
agimos com a mais perfeita das infantilidades.
Batemos o pé e recusamos com determinação
a troca de papéis.
Desvalorizamos sinais e sintomas,
dizemos que é fita ou imaginação,
mas nunca doença grave.
 
Chegamo-nos mais perto,
aconchegamo-nos disfarçadamente como podemos,
mas proibimo-nos de deixar de usar aquele tom provocador
e ligeiramente mal-educado que sempre utilizamos.
Reagimos com os mesmos “que disparate” para o que lhe havia de dar! “Não é nada disso”!
E todas as outras expressões que há anos ouvimos instintivamente na defesa do nosso espaço.
 
Temos vontade de os sacudir, de lhes dizer:
“ Parem com isso”,
não sabem que vos compete tomar conta de mim?
Velar por mim?
Protegerem-me do lobo mau e das sombras do escuro???
Por vezes damos por nós
numa montanha russa de emoções.
 
Comovemo-nos e irritamo-nos,
aceitamos e simultaneamente,
recusamos até ao limite das nossas forças que percam as deles.
Não crescemos!
Não crescemos nem um bocadinho.
Podemos ser pais ou ser mães,
mas somos sempre e antes de mais, filhos.
 
E quando nos sentimos a perdê-los,
o que nos apetece de facto é atirarmo-nos,
para o chão e numa berraria sem fim gritar:
Apetece-me crescer… Preciso de vocês…
 
 
 
 Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net
 
Copyright © Março 2007
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segunda-feira, 5 de março de 2007

Acredito...

 
 
Acredito que só devemos criar
a partir daquilo que conhecemos
e do que podemos falar.
Finalmente,
para todos aqueles que necessitem de falar!...
Está na hora de aprender!
 
Julgamos que é a hora de nos tornarmos independentes,
já temos idade para isso.
O Mundo os outros e a vida estão presentes,
mas sabemos que a qualquer momento
essa doce e luzidia bola de cristal,  se quebrará
de encontro ao cinismo dos que nos rodeiam.
 
Esses empurram-na para o desencantar dos sonhos,
mas também para a descoberta da magia da vida.
Crentes da sua fragilidade, mas trocados por ela,
descobrimo-nos, também nós.
Talvez sem razão, por simples prazer.
Por pura alegria, alegria de viver.
 
A excitação é imensa, mas o bem da sinceridade,
tenho de admitir que, neste preciso momento,
a minha atenção está concentrada...
O portão! Sempre o portão!
Deixem passar por favor!
E começou o jogo do empurra…
 
Depois, no meio do diz que disse,
lá vai aparecendo
um de vez em quando
com uma qualidade aceitável,
e que normalmente
está receptivo á nossa pronta ajuda.
 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net
 
Copyright © Março 2007
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