Há aqui ao pé de mim
uma curiosa unidade de serviços,
a auto-estima,
que é grandemente reveladora
do esforço de guerra, mas nunca se chegou,
que eu saiba a vias de facto,
e de onde quer que se olhe,
tentando combater a pequena angústia
que sempre me provoca.
A humanidade revela-se é nos grandes momentos,
sabe-se lá ao saber de quê e de onde
quer que se olhe.
São desertos ignorantes e assépticos.
Saí calmo e descontraído,
trazendo na mão um fio de arame e uma chave de fendas.
Estas coisas acontecem sempre na pior altura,
mas nunca acontece o que esperamos,
isto é mais do que certo.
Tudo o que pode acontecer de mal,
acontece-me a mim...
Há em mim, nesta altura, algum complexo de inferioridade.
Em todas as acções que desenvolvo para me afirmar,
tenho sempre a impressão
de que não tenho sido suficientemente
explícito,
ou positivo, criando pois,
um sentimento de irrealização.
Tentando encontrar uma razão lógica
para tudo o que acontece,
principalmente para as acções das pessoas de quem gosto.
Poderão surgir pessoas no meu caminho
que tenham algum efeito transformador
na minha maneira de pensar,
no entanto tenho que evitar decisões precipitadas
ou menos calculadas.
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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