domingo, 26 de abril de 2015

Desfolho-te

 

Desfolho-te como seda
toco-te o ventre
solto as garras
parto rumo à loucura
que este incêndio nos una
e os sentidos se percam.

Sinto a tua respiração
desfolho-te…
Tuas mãos em mim se agitam
dos teus lábios suculentos
provo o beijo…
Completamente rendido.

Que a tua pele arrepiada sinta…
Desço e entro em ti!
desfolho-te…
Agora estou perdido
meu corpo não tem frio
tem a tua alma presente.

Uma carícia estendida
que o delírio pede
e o suor consome…
E deixa que seja eu a encontrar-te
queres sentir, dentro de ti
a eternidade.

Em desalinho, o pensamento…
Pernoito nas tuas nádegas
desfolho-te…
possuo-te por inteiro
mordiscando-te ao de leve
e enlouqueces…

Desfolho-te…
com hábeis mãos que massajam
pequenos prazeres…
Em carícias que se completam.
Estou consumido pelo teu jeito
arriscando em teu corpo me perder.

Recordo ainda um gemido
avidos beijos suculentos…
Desfolho-te…
Sou de ti
vem…
Como uma fera no cio.

𺰘¨¨˜°ºð055/2015𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da Net 

Copyright © 2015
© Reservados os Direitos de Autor
Ao Abrigo do Código de Direitos de Autor

domingo, 19 de abril de 2015

Sempre por amor


 
Tenho cada vez mais vontade
de viver e aprender,
mas a vida passa tão depressa.
Acho que o amor
é a essência da vida,
tal como a singela flor
que rompe o solo seco.
Quando amamos, rompemos a rocha
se preciso for,
ganhamos força para tudo.
O amor preenche-nos as vontades
e os desejos…
Sempre por amor!
Se tiver de sofrer
que seja sempre por amor.

𺰘¨¨˜°ºð054/2015𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da Net 

Copyright © 2015
© Reservados os Direitos de Autor
Ao Abrigo do Código de Direitos de Autor

domingo, 12 de abril de 2015

Ervilhal


Caminho pelas encostas do rio Sul
como forma de aliviar o espírito.
Um mundo exterior
muito grande e rico.
Uma aldeia especial
calma e silenciosa.
Pequena povoação do Ervilhal,
que trago no meu coração.
De montes e vales
enfrenta a natureza
e descobre as caprichosas
águas do rio Sul.
O tempo passa!...
o sentimento, que cada vez
mais marcado,
no passado que o tempo mantém.
A sua vista sobre o S. Macário
a caber na palma das mãos
a eira,
a fiadela, à porta de casa…
E novamente o coração volta
ao condão de inspirar tantos sonhos…
Os carros de vacas
são o transporte mais comum
nas vielas com asfalto de pedra.
Pessoas do passado
que vivem nos meus sonhos.
É quase uma obrigação
Passear nelas!...
Ervilhal…
és fonte de inspiração,
queria ser como tu
com raios de sol a brilhar.
Assim a sonhar
caminho pelas encostas
do rio Sul
como forma de aliviar
o espírito
que dos meus olhos saiu.

𺰘¨¨˜°ºð053/2015𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da Net 

Copyright © 2015
© Reservados os Direitos de Autor
Ao Abrigo do Código de Direitos de Autor

domingo, 5 de abril de 2015

Gritos calados


Basta fechar os olhos
voar…
Percorrer todo o caminho
onde o tempo
desfaz todos os desencontros,
dos gritos calados.

 
Basta fechar os olhos
um dia, talvez as nossas fantasias
gritem caladas
em cada suspiro do pensamento,
até aqueles instantes mágicos
da eternidade.

 
Basta fechar os olhos
Derramar sentimentos,
sorrir ao vento,
o doce murmurar
dos gritos calados
da quietude que me seduz.

 
Basta fechar os olhos!
A alvorada dos sonhos
abraça o meu sentir…
Os gritos calados,
palavras tuas
em pequenas gotas.

 
Basta fechar os olhos
beber a ternura secreta da fonte
que me toca no fundo da alma.
Acordar a voz silenciosa
do meu coração
com os gritos calados.

 
Basta fechar os olhos
acarinhar a noite,
desvendar o luar.
Gritar calado
num mar de calmaria
em pura magia.

 
Basta fechar os olhos
no sereno manto azul do meu sonhar!
E as melodias brotarão
o céu em noite estrelada,
gritos calados
em plena madrugada.

 
Basta fechar os olhos
amparar-me nas asas do vento,
gritar calado os versos
no vazio da minha solidão
soltar a voz dorida
do meu pensamento.

 

𺰘¨¨˜°ºð052/2015𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da Net 

 
Copyright © 2015
© Reservados os Direitos de Autor
Ao Abrigo do Código de Direitos de Autor