Preciso de me encontrar com o mar acredito que o mar representa a minha liberdade, a minha realização como ser humano. O mar azul- turquesa! sorve cada momento, com um sorriso lindo de quem está em perfeita harmonia, para apanhar a luz que o sol irradia. Preciso de me encontrar, fugir às ruas barulhentas e empoeiradas da cidade… meu doce mar… onde adormeço embalado pelas ondas suaves, pelos gritos das gaivotas e outras aves marinhas. O meu mar… Ágil, perfeito , amadurecido o meu sangue, o meu coração os meus sentimentos, os meus arrepios, os meus medos. Preciso de me encontrar com o mar! Gosto do azul, transmite-me paz, faz-me acreditar quando os sentidos dominam a razão. O calor emanante da terra, estranho, cheio de mistérios… É-me indispensável sentir esta paz de espírito. Vou-me embora mar! Aqui… há uma língua que não precisa de tradução, a do sentimento… não necessita nem de prantos, nem de vozes, nem de beijos, nem de despedidas meu doce mar… Eu volto!
A noite… A minha maior confidente! Mais uma noite que tenho por companhia o luar… Sinto o vento frio que me bate no rosto… Pode ser o vento da tormenta pode ser do luar… São momentos vazios de solidão, por essa noite que se demora. Até o murmurar do vento vai guardando a minha ilusão, e deixa que o meu corpo se acalme. A noite… grito mudo que ecoa, qual música me faz sonhar e me leva para longe… A noite… Um anjo caiu do céu por essa noite que se demora quase sempre às escondidas, como uma noite sem luar A noite… Sorri e olhei o horizonte com os olhos cor de mar. recordei e visualizei, o luar e tudo o que vivi. O luar… luz da madrugada que antecipa o nascer do sol. A noite… O luar… Mais uma noite em que tenho por companhia a lua A luz… O luar…
Vida É madrugada calma, um novo dia já floresce, e enquanto te lembro perdido em palavras e sonhos é o barulho da vida que me traz de volta à realidade. A noite pesada, sombria já é fumo e desaparece, e oiço-te dizer, com o olhar mais triste do mundo que há vidas que passam, como se o destino das vidas não fosse esse mesmo. Um novo dia de esperança ou desilusão ninguém sabe! só é sim um novo dia, o de fazer vezes sem conta num exercício de eternidade, o mesmo caminho. Sair da noite lentamente, será que traz esperanças ao mundo? e ao acabar o seu reinado deixa um pouquinho de tudo. no fundo da minha vida as vidas estão sempre a passar, habituei-me muito cedo a elas, tão cedo como a tua presença talvez por isso fique triste tantas vezes por dia. A vida… Para uns foi boa Deu-lhes tudo e muito mais a outros destruiu tudo! a fé , o amor e os seus ideais. A mim, a vida ensinou-me a ir à luta quando tenho vontade de agir e a não esperar por ninguém. E nunca são iguais estas vidas que vivemos.
Sou alguém que nasceu e foi vivendo, Depois, comecei a amar a curiosidade de sentir-te e tocar-te, até que comecei a amar a aventura de poder amar-te. Estou perdido numa curta estrada que é a vida, sou alguém que gosta de amar e ser amado caminho nessa estrada no trilho da vida, só encontro vazio, medo, falta de amor, ódio, guerra, sofrimento, dor. Sou aquele que chora, quando o magoam no corpo e na alma, mas vida, amo-te porque quando te vi não sabia nada de ti e amava o querer-te descobrir. Sou alguém que sofre, mas quer viver com alegria, ainda não sabia que te queria, já eras o ser da mais completa alegria. Sou o que quero ser, a minha vida, o meu crescimento, os meus prazeres, a minha razão… tudo se deve a ti! Tudo… sobretudo aqueles que me amam e que eu amo. Sou triste, abalado, choro como uma criança, sinto um grande vazio no peito, uma dor que me atormenta e caminho nessa estrada. Sou um ser imperfeito, mas com muita esperança. sinto um grande vazio no peito, uma dor que me atormenta e caminho nessa estrada, nervoso, assustado. Sou aquele que procura a sorte, sou o que aparento já não choro, estou parado, já não posso… É por isso que te amo… Irónica como sempre é a vida! Porque acima da vida está o tempo, e o tempo rouba-me tudo. Depois de me criares, ficas-te uma parte de mim, mas vida amo-te… Sou apenas aquilo que sou…
Oiço o coração viro fantasma instala-se um vazio um aperto profundo no peito. Quem nunca chorou lágrimas de amor?
Um vazio enorme e tudo perde o sentido nuvens negras e sombrias desvanecem-se… apresentam um sol brilhante e sorridente.
Oiço o coração a solidão pesa viro fantasma. Estar sozinho incomoda… nada parece alegrar os meus dias.
São sonhos que se afundam! oiço o coração viro fantasma… o calor aperta uma sombra que se move automaticamente sem sentido.
Oiço o coração… uma ponta de tristeza no olhar… viro fantasma! o mundo está cheio de paixões à espera de serem ateadas. Quem nunca chorou lágrimas de amor, é porque nunca amou.
Por entre o sonho e a mágoa espreito pela janela... pergunto ao céu Sentes-te só? Ele respondeu: Se te murmurar noite dentro em que cada minuto é um momento único. Por entre o sonho e a mágoa a loucura invade-me estranhamente sempre que eu tento respirar sento-me à beira-mar desfruto-o, sorrio-lhe, eu próprio procuro por entre o sonho e a mágoa a imensidão desse momento, que nasce da terra que banha o mar que se estende no céu sol, lua, oceanos, montanha que determina o dia e a noite. O sol bate-me no rosto vai sussurrando… será um sinal de ti? Por entre o sonho e a mágoa olho em teus olhos vejo-me reflectido em ti numa madrugada esquecida. O vento faz-me arrepiar… vem ficar comigo debaixo do céu perto do mar! Por entre o sonho e a mágoa tento sempre acreditar trocar sorrisos numa noite sem luar só uma vez… nunca deixei de sonhar não me sinto só.