quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sou apenas aquilo que sou


Sou alguém que nasceu e foi vivendo,
Depois, comecei a amar a curiosidade de sentir-te e tocar-te,
até que comecei a amar a aventura de poder amar-te.
Estou perdido numa curta estrada que é a vida,
sou alguém que gosta de amar e ser amado
caminho nessa estrada no trilho da vida,
só encontro vazio, medo, falta de amor, ódio,
guerra, sofrimento, dor.
Sou aquele que chora, quando o magoam no corpo e na alma,
mas vida, amo-te porque quando te vi não sabia nada de ti
e amava o querer-te descobrir.
Sou alguém que sofre, mas quer viver com alegria,
ainda não sabia que te queria,
já eras o ser da mais completa alegria.
Sou o que quero ser,
a minha vida, o meu crescimento, os meus prazeres,
a minha razão… tudo se deve a ti!
Tudo… sobretudo aqueles que me amam e que eu amo.
Sou triste, abalado, choro como uma criança,
sinto um grande vazio no peito,
uma dor que me atormenta e caminho nessa estrada.
Sou um ser imperfeito, mas com muita esperança.
sinto um grande vazio no peito, uma dor que me atormenta
e caminho nessa estrada, nervoso, assustado.
Sou aquele que procura a sorte, sou o que aparento
já não choro, estou parado, já não posso…
É por isso que te amo…
Irónica como sempre é a vida!
Porque acima da vida está o tempo, e o tempo
rouba-me tudo.
Depois de me criares, ficas-te uma parte de mim,
mas vida amo-te…
Sou apenas aquilo que sou…

C@rlos@lmeida
Foto:Michel Giliberti

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