terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fugitivo de mim


Ao ver a sombra que passeia
sou fugitivo de mim
perdido na noite que me acolhe
nesta escuridão sem fim.

Ergo quimeras na escuridão
que tu sombra, escondes-te
sinto as raízes no chão molhado
fruto do corpo celeste…

Tudo à volta é tão escuro
sombra negra, escuridão
queres roubar-me o futuro
sou raiz na imensidão.

Renascerei com o coração destroçado
quando foi um momento perdido
transporto no tempo o saber
fruto de um caso proibido.

A noite tornou-se negra
submissa que aceita ser possuída
e tu sombra, por gritos mudos
tentas roubar-me a vida.

Morro em ti dia frio
sinto um tremor num soluço calado
largarei os poemas escritos
neste dia inacabado.

𺰘¨¨˜°ºð032/2017𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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