quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O Silêncio Repetido



 
Os ventos mudam e a esperança aparece num novo horizonte. Apresento-me com esperança e sonhos, numa viagem pelo tempo, nova vida e relatos esquecidos... Coisas leves suspensas sobre a minha cabeça.
A insegurança, os sentimentos de culpa o medo de... Só aquilo que nesta confusa vida...
O passado enorme e o futuro infinito perderam a importância, e dentro de mim, no silêncio cresce uma vontade de amar novamente.
A esperança é resultado do que vejo, ouço, do que leio, do dia-a-dia da vida e do que sinto diariamente.
Quem está seguro de si? Do que sente?
Como muita coisa muda e nada muda!
Preciso lidar com o tempo e com o infinito bem-humorado e brilhante, mas sempre vou ocultando a parte mais reservada da minha vida.
O amor tem momentos muito bons, mas tem outros péssimos.
No entanto tive sempre o sonho de escrever, está ligado a certos momentos menos bons, mas faz parte de mim.
Nenhum ressentimento, por mais profundo, pode ultrapassar a culpa que quase me destruiu.
Um silêncio confortável, que desgasta o meu silêncio repetido.
Apesar da minha vida agitada, tenho algum prazer em estar sozinho, isolar-me do que me rodeia.
Num breve movimento de olhar, fragmentado pela luz, todo o sofrimento, traz uma nova beleza e esperança.
Pouco me importa, que a beleza seja demorada, para mim pouco importa!
 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
 
Foto da Net




 

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