segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Uma fuga para o desconhecido

(foto tirada da net)

Nada acontece para além de leves subidas e descidas de intensidade da paixão.
O que acontece? Como acontece?
A comunhão com a natureza...
O renascer da vida, lança desânimo, descrença.
Penso sobre mim próprio e sobretudo reflito...
Um destino sem piedade, muitos fantasmas,
o risco e a entrega total.
Uma fuga para o desconhecido...
Esse é o erro mortal, essas são as pedras pisadas.
Perante o meu olhar, faço um esforço para não cair,no desespero,
das injustiças cometidas... no passado.
Onde antes havia esperança, com a força da certeza
e da verdade.
Dúvidas e incertezas, mágoas e anseios.
Ao identificar o mar pergunto-me:
Onde fica o lugar do bem?
Nem sempre a diferença chega!
vele a pena recordar,partir da realidade,
sempre nas margens da noite ou do dia...
Para o meu tempo, a construção de imagens de um sonho,
que dá lugar à paixão que se desconhece.
È um encontro comigo e o primeiro passo
para uma sensualidade deslumbrante, em busca
de vícios, virtudes, emoções e instintos, estados e condições
de vida espíritual.
Talvez uma fuga, porque a fuga é uma força para o desconhecido.

Mikii

1 comentário:

Olga disse...

Mas fugir para o desconhecido dá medo!

Gostei de ler.