terça-feira, 2 de junho de 2009

Acercas-te de mim...

Acercas-te de mim...
Por momentos não consigo pensar em nada!
Como um rio, deito-me e acordo com
a tua imagem.
Fazes-me mergulhar a esse "momento inesperado"
que me levou um sentido, mas deu outro novo.
Nas águas do teu querer
o silêncio instaura-se
as nuvens dão lugar à luminosidade do sol
Mostras-me a fundura do desejo,
limito-me a deixar passar o tempo
Da agonia...
fechado no meu mundo,
correndo atrás de coisa nenhuma.
Agora navego entre dois mares
e aí o silêncio quebra-se.
Sigo a rota de um desejo impossível.
Uma expressão vazia de sentidos...
Atravesso dunas com o olhar.
Com um olhar inteligente,
vou de onda em onda, de forma a adquirir
a minha paz interior.
Vou de mar em mar, com vontade
e desejo.
Sigo as àguas quentes, movo-me entre
o sonho e a realidade.
Não deixo de alimentar o sonho, e
a magia acontece.
Acercas-te de mim...
como uma vaga crescente,
o medo do vazio, de olhar meigo
ali permanece o tempo!
a paixão ardente que alimenta o sonho,
o nosso corpo nunca se liberta...
Os segundos sentidos...
que me fazem mergulhar na maior
intimidade.
Como se responde aos desafios?
Por momentos não consigo pensar em nada!

Mikii

(Foto da Net)

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