terça-feira, 1 de abril de 2008

Por Vezes...


Por vezes, o invisível anda de lá para cá com o adorável, e contudo não há nada a fazer. Por vezes, a crise no amor é estranha, leva consigo o sentido do mundo.
Por vezes, sem amor, as nossas liberdades não têm lugar.
Por vezes... O amor aparece como um espaço de liberdade total e leva consigo a capacidade de captar o absoluto.
Por vezes, um ser verdadeiramente livre é aquele que nada teme, que abraça sem receio, a loucura. Não é tanto o que se faz, mas como o outro encara o que se faz.
Por vezes... o horizonte é a chave na procura de sentido. Paro um pouco, sento-me e penso nos próximos passos a dar, a forma como quero que eles sejam e como têm de ser!
Por vezes, tento organizar-me mentalmente... estarei a condenar-me a mim mesmo sem desenvolver com mais rigor o meu lado material em detrimento do espiritual?
Por vezes... enfim, estou mais perdido a pensar! não posso esquecer o horizonte fiel ao sagrado.
Por vezes, ouço o grito do amor em busca de libertação do pensamento e do sentido!
Por vezes...
Qualquer instante perdido é-o para sempre! É altura de acordar para o amor e para tudo o resto que me rodeia.
Por vezes... nem tudo na vida pode ou deve ser explicado!
Mikii
(foto da net)

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