Nove e um quarto da manhã.
Inspiro a brisa matinal, de olhos fechados.
Coloco os meus sonhos escondidos no fundo
do meu coração.
Perco-me na memória dos tempos...
È assim a vida, e por cada sonho torna
o meu coração num arco-íris adorável.
Há as manhãs suaves, como o teu rosto...
gosto de olha-lo, pensar e opinar!
O teu rosto!...refracção de um raio
de luz perfeito.
A chuva cai de repente e os raios de sol brilham
de forma arrepiante e dou por mim num
pranto desfeito, ou num silêncio de morte,
que cai sobre a minha existência para não
mais me levantar!
As minhas emoções flutuam e vou atrás
do que sinto, mesmo que não consiga explicar.
Porque tenho fases, e as fases não se controlam,
A homenagem tem de ser feita aqui e agora!
Só percebo o valor da perda, depois de quem
gosto partir.
È tão verdade não é?
Só percebo o valor da água depois de o lago secar
e ficar vazio!
A luz de um sono profundo
controla-me completamente e faz-me ser
diferente todos os dias.
O Arco-íris revolta-se ou acalma-se
pelo efeito das marés.
Ai!!! o teu rosto...
Por vezes quanto mais o vejo, mais o desejo;
e em vez de me preencher abre-me um vazio.
Luto por aquilo que quero, ou ando
a enganar-me a mim mesmo?
Os ventos adversos que sopram, de rosto duro.
A intensidade tocante de uma solidão entre
a luz intensa do sol e a escuridão total.
Naquela praia!!!
Ao demonstrar as minhas emoções, olhei o teu rosto,
e olhos nos olhos, sorri...e vi um lado luminoso em ti.
Recebo ecos dos tempos em que o olhar se espanta
com a possibilidade do gesto.
Muitas vezes multiplico os meus males, porque vivo,
a lamentar o passado, preocupado com o futuro
e pura e simplesmente esqueço o presente!
Um dia, num tempo e num lugar quero voltar
a contemplar o teu rosto.
Mikii
(Foto da Net)
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