domingo, 13 de julho de 2008

Queixo-me do Vazio...


Muitas vezes queixo-me do vazio que sinto, e os meus momentos de inspiração surgem logo que acordo!
Ver um por-do-sol em boa companhia, ou passear num lugar bonito, e inestimável, já livre dos instintos, quando se olha a distância, muitas vezes queixo-me do vazio que sinto:
Tenho medo de me tornar obsessivo e com isso ficar com um vazio maior. O medo da solidão condiciona-me muitas vezes.
Todas as coisas aterradoras não são mais, talvez, do que coisas indefesas que esperam que lhes dê as mãos.
Uma longa viagem no tempo!
Os momentos de verdade, uma presença doce e agradável, ajudam a dar sentido à vida.
Ao debruçar-me, quis criar uma ponte! Controlar as emoções, que me abrem os olhos para aquilo que está mal.
Se me dão boas razões, sou levado a pensar que quando mais tenhamos, mais felizes somos.
È uma sensação imperfeita onde muitas peças não encaixam...uma viagem de descoberta, um sentido para a vida...
Um sorriso genuíno e encantador! uma natureza muito sensível, feliz ou infeliz! com presença permanente ao longo do tempo, dá-me uma grande sensaçãode liberdade.
Muitas vezes queixo-me do vazio que sinto!
O medo e a solidão que sinto mas que não exprime todo o meu pensamento. Quando desvalorizo o meu próprio poder, dou muito poder ao exterior, o que me faz sentir ainda mais impotente.
Talvez esse medo ou dificuldade perca o poder sobre mim.
Factores que se prendem com a sorte e com o azar e com a conjuntura de uma série de elementos que não posso de algum modo controlar.
E os momentos de inspiração, os sentidos para a liberdade da alma, de ser separado do espírito, para a imortalidade, fica algures entre o "animal" e o "divino".
Esses momentos são como teias de aranha! numa zona límiar entre a vida e a morte, e muitas vezes queixo-me do vazio que sinto.
Mikii
(foto da net)

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