A lágrima que arde na face, após
o detonar de uma palavra cruel,
é como um trovão de raiva
crescendo como o céu carregado
de nuvens escuras.
Quando o primeiro silêncio se instala
com o ar de espanto,
fazendo o caminho inverso,
que desafia, o pensamento
e não me permite olhar,
cada momento que me é dado
a viver como único.
A lágrima triste que cai
de solidão!
Que está longe de ser fria...
Num arrepio súbito
a transparência dos meus sentimentos
recuam e fogem desse olhar!
Solidão!...
trilhos insensíveis,
trilhos insensíveis,
numa timidez que contrasta.
E o tempo passa!
descubro mundos inesperados...
A solidão fica!
Fico preso a ti de corpo e alma.
O brilhantismo que desafia
e vence o gelo, as desilusões também
de forma inesperada, meramente
porque existo.
Uma ironia sofrida...
Não digo nada, mas vou sonhando
O teu olhar mentiu...
vejo-o vazio e frio
a lágrima que teima em cair!...
Só o vento e o mar,
a tiram dessa solidão.
Algo profundo para mim!...
deixo o silêncio entrar, porque
a seguir vem o luar
para me compensar.
Mikii
(Foto da Net)
Sem comentários:
Enviar um comentário