Há um tempo e uma idade para tudo.
O passado vai ocupando cada vez mais
espaço, que deveria pertencer a todas
as coisas novas que surgem no meu dia-a-dia.
Os meus medos e inseguranças apenas paralisam os
meus impulsos de se atreverem a querer mais.
Não devo chorar, pelo que me foi tirado, e, sim,
aprender a amar o que me foi dado.
E é nessa pacatez, silenciosa e invisível,
que a inteligencia não me é dada.
É preciso descobri-la por mim mesmo!
Gostava de ter mais tempo!
o desafio torna-se quase impossível...
Preciso ir mais longe, ou se tem um destino,
ou não se tem um destino.
Ajo conforme os meus princípios morais,
o meu futuro constrói-se agora, ou seja, em
todos os actos, palavras e ideias.
Vivo calmamente para conter as lágrimas...
Tudo aquilo que é realmente meu
nunca se vai para sempre!
Os ventos que ás vezes me tiram algo
que amo, são os mesmos que trazem
algo que aprendi a amar!
Neste tipo de fragilidade, nunca esteve
nos meus horizontes viver muito da força
ou do carizma, porque o encontro
já não existe...
Reina o amor, mas todos andam
sozinhos e apressados.
Só o olhar de desejo, na era da surpresa
e do medo...
Penso que há um sentimento, até porque
tudo morre, com maior ou menor rapidez.
Mikii
(Foto da Net)
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