sábado, 31 de janeiro de 2015

Aquela mulher


Aquela mulher
sabe-se observada
mulher,
mãe,
filha,
suspensa no tempo,
no espaço
no movimento…
Um corpo que se desnuda
que se violenta,
que se olha
que suplica
esse tempo…
Aquela mulher
sabe-se ausente
no tempo que reclama para si.
O seu olhar perde-se
em meditações,
mas longe, muito longe.
Aquela mulher
mostra tanto
quanto esconde,
combina o passado
com o presente.
Aquela mulher
caminha descomprometida
é intuitiva,
livre,
entre a ilusão
com que vive o limite.
Em torno do vazio
no valor do silêncio
aquela mulher
tem profundidade emocional
ela é capaz de amar.

𺰘¨¨˜°ºð031/2015𺰘¨¨˜°ºð
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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