quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Encontro com Deus


 
 
Não há um caminho,
um sentido para a vida.
Tenho sentimentos muito fortes.
Parece-me loucura!
Eu cresci, no meio da cultura católica,
não entendo como isso me coloca mais próximo de Deus.
Conhecer o real é um imenso e interminável labirinto.
Há muitas armadilhas nas quais posso cair frequentemente,
e dou por mim a cair nelas muitas vezes.
É um fascínio pela vida e pela relação entre a vida e a morte.
A ideia que eu tenho da vida tortuosa que muitas vezes é a minha vida.
Vejo a minha vida mergulhada em depressões
como consequência da vida que me obrigam a viver.
Como um conto sobre a inquietante estranheza
de qualquer realidade.
todas as solidões,
como todas as trocas,
nascem na fragilidade intrínseca
dessa certeza de estar aqui e agora.
Não quero que me levem demasiado a sério!
É fácil ter medo!
Mesmo quando não sei como e porquê
cujos sentidos me fazem ser o que sou.
Talvez me falte coragem,
ou então sou simplesmente egoísta,
na minha personalidade perante a dor da morte.
Mal consigo conter as lágrimas.
Perante tal fico com uma dor infinita!
Reservo ao silêncio o que traz a noite, e por isso tento no medo captar a atmosfera para a extrema simplicidade da vida.
Na verdade, não tenho uma resposta que me convença a mim próprio, tudo acaba por ter a mesma razão de ser, mas ao mesmo tempo, é louvável esse encontro com Deus.
O encontro com Deus ganha grande evidência e faz-me acreditar e pensar nos milhões de problemas adormecidos e já resolvidos.

 
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
Foto da net

 
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