Medo… Memória
agora revivida
um infinito transparente
uma imensidão de coisas
corvos azuis, fios de prata.
Medo… O rio é um turbilhão,
inúmeros terrores
silêncios atordoadores
melodias em outras melodias,
num silêncio incandescente.
Medo…Sobre nós a terra virgem,
e o esquecimento, as recriminações,
sugerem sofrimento
alma gémea do medo intenso
e da solidão.
Medo…Sofrimento físico
à morte nos confina
à extinção,
sendo que a noite
recupera a escuridão.
Medo…
É o nosso corpo, um corpo
estranho com que convivemos.
Autor: 𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð
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